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FALANDO
À MÍDIA

COMUNIQUE-SE MELHOR COM
AS NOSSAS DICAS

Uma boa entrevista pode desmistificar boatos e esclarecer dúvidas, ajudando você e seu negócio a conquistar respeito e credibilidade. Manter um relacionamento positivo com a imprensa é primordial.

Este manual, portanto, tem como objetivo filtrar e simplificar dados, para auxiliar no entendimento de códigos, normas e critérios referentes ao contato com as distintas ferramentas de comunicação.

FALANDO

A MÍDIA

No momento de divulgar informações, realizar aparições públicas ou conceder entrevistas, você deve, inicialmente, se identificar, informando seu nome completo, profissão e consultar o jornalista se necessita de outros dados para sua identificação.

Ao responder a questões sobre sua área de atuação e/ou de interesse é preciso levar em conta que o jornalista não tem formação de excelência sobre todos os assuntos e que a maior parte da imprensa não é especializada. 

Assim, quanto mais detalhada for sua explanação melhor será o entendimento do entrevistador e dos cidadãos que terão acesso à reportagem.

DICAS

​ÚTEIS

  • Transparência: Fale com clareza ao transmitir suas informações, fazendo uso de vocabulário correto

  • Explicação: Quando conceitos técnicos ou termos científicos não puderem ser evitados, devem ser explicados para que a compreensão seja satisfatória e não resulte em enganos sobre o que foi dito. Se necessário, explique novamente de forma resumida e de fácil entendimento pelo grande público. 

  • Objetividade: Respostas monossilábicas devem ser evitadas, mas a objetividade é importante. Muitos veículos de comunicação devem respeitar um tempo predeterminado para a entrevista; assim, se o entrevistado se prolongar na resposta, pode não ter oportunidade de concluí-la.

  • Gírias: Não devem ser utilizadas, assim como palavras grosseiras ou palavreado chulo. O correto uso da gramática, mesmo no português falado, deve ser preservado, lembrando sempre que falar corretamente não é sinônimo de usar palavras rebuscadas ou difíceis.

  • Sinceridade: Quando não souber alguma resposta, seja sincero. Uma boa opção é dizer algo como “não sei responder agora, mas posso pesquisar sobre o tema e mando a resposta por e-mail ou pessoalmente em uma próxima oportunidade”. Caso seja feita alguma pergunta sobre qualquer assunto que você não possa falar, a honestidade é o melhor caminho. Deixe claro que não se sente confortável ou não possui autorização para tratar do tema.

  • Simplicidade: A boa fonte, para uma entrevista, é aquela que é entendida por pessoas de qualquer classe social e de qualquer lugar do país.

  • Pergunte: Quando a entrevista for marcada, é muito útil perguntar o objetivo e o tempo médio de duração. Assim, terá a chance de se preparar exatamente para atender a expectativa do veículo, com maior chance de sucesso.

  • Na televisão:  Para a televisão, a imagem é extremamente importante. As roupas dizem muito sobre você; devem transmitir seriedade e responsabilidade. 

  • Mulheres: Para as mulheres, vestidos e saias podem ser utilizados, sem decotes e na mesma altura (ou abaixo) dos joelhos. Afinal, se a entrevista for sentada, a roupa sobe de quatro a cinco dedos, o que pode chamar mais atenção do que a entrevista propriamente dita. 

  • Homens: Varia de acordo com o tipo de programa. No caso de telejornais, o mais recomendável é o uso de terno, de preferência de cores frias, como cinza, azul-marinho ou preto. Se o programa for mais informal, prefira camisa de mangas longas e sapatos e evite tênis ou outros estilos. 

  • Homens e mulheres: Acessórios extravagantes devem ser evitados, assim como cores e estampas muito chamativas, listras (dependendo do cenário e/ou da iluminação do programa, elas podem gerar poluição na imagem). Gravatas muito estampadas, bijuterias e joias com brilho excessivo, além de maquiagem excessiva, desviam o foco do telespectador e prejudicam a assimilação da informação.

O FOCO DEVE SER NO CONTEÚDO DA ENTREVISTA E NÃO NA VESTIMENTA

Em certos programas televisivos, há a oportunidade de, além da fala, utilizar outros meios explicativos. Por isso, caso ajude na compreensão de determinado assunto, o uso de figuras, vídeos, cartazes, bonecos ou outros objetos é permitido, desde que a produção responsável pelo programa em questão seja avisada com antecedência e autorize o uso. 

No momento de uma explicação, é importante lembrar-se da faixa etária indicativa do programa e do público-alvo que estará assistindo. Isso ajuda na formulação de respostas ou explicações de fácil compreensão.

MEIOS DE

COMUNICAÇÃO

REDES SOCIAIS

 

As redes sociais são, hoje, excelente meio de comunicação e propagação de ideias. Entretanto, ainda são consideradas informais. Deve-se ter cautela com o que for dito e publicado em canais como YouTube, Facebook, Twitter, Instagram e tantos outros. 

Caso queira manter contas em um destes canais, ou em todos, o recomendável é usar uma conta pessoal 

com as informações protegidas. Assim, apenas os amigos terão acesso. 

Para publicar informações de trabalho, entrevistas ou qualquer outro conteúdo de âmbito profissional, 

o ideal é ter uma conta nas redes específicas para esse tipo de uso ou um site, de domínio público.

RÁDIO

 A aparência não é o mais importante, afinal apenas a voz chegará ao público. Mas é essencial manter sempre uma postura que transmita responsabilidade. Por isso, mesmo em um programa de rádio, o uso de roupas adequadas é importante. Os profissionais que trabalham nas emissoras também são cidadãos comuns, e certamente esperam postura adequada de você.

Para passar uma informação por meio do rádio, é necessário ter boa dicção e voz firme, que transmita segurança. Naturalmente, mesmo para os mais experientes, conceder uma entrevista pode ser motivo de nervosismo, o que atrapalha. Beber água e respirar fundo antes de falar ajuda a se sentir mais seguro. 

 

PROGRAMAS AO VIVO

Tanto no rádio como na TV, programas ao vivo têm característica distinta: o que for dito, foi dito. Não há como pedir para parar e gravar de novo. Por isso, esse tipo de segmento merece atenção especial. As respostas devem ser pensadas com cuidado. É preciso respirar antes de iniciar a fala e ganhar algum tempo para elaborar o raciocínio. 

 

INTERNET, REVISTAS E JORNAIS​

 

Por ser um meio interativo, a internet nos dá todas as possibilidades: áudio, vídeo, texto ou imagens. É importante ficar claro tanto para o entrevistado como para o entrevistador o que será feito. Perguntar com antecedência como ocorrerá a conversa é essencial. Afinal, preparar-se para uma entrevista que será veiculada como texto é diferente de uma em vídeo. 

Para entrevistas ou declarações em revistas e jornais, analisar o estilo do veículo é importante. Dessa forma, as chances de edição de seu texto diminuem e também aumentam as possibilidades de publicação com fidelidade, praticamente na íntegra. Enviar material complementar ou respostas por escrito é ainda melhor para garantir a boa compreensão do jornalista e, por consequência, do leitor. 

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA​

A assessoria de imprensa pode ajudar durante todo o processo:

 

  • Marcar entrevistas.

  • Disponibilizar material sobre o veículo e sobre o profissional que realizará a entrevista, pois assim
    o entrevistado poderá se preparar para a conversa.

  • O assessor pode estar presente durante todo o tempo da entrevista.

  • Quando a entrevista for exibida (ou publicada), o assessor vai analisá-la, além de mandá-la para o cliente
    (ou avisá-lo, no caso da exibição).

  • Se necessário contato posterior com o jornalista, isso também ficará a cargo do assessor. 

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