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Telemedicina: nossos médicos estão preparados?


Atividade organizada pela APM faz parte do calendário do Global Summit Telemedicine & Digital Health

Como parte das atividades do Global Summit Telemedicine & Digital Health - que acontece de 4 a 6 de abril de 2019, no Transamerica Expo Center -, a Associação Paulista de Medicina promoveu um painel com o tema “Telemedicina: nossos médicos estão preparados?” no dia 23 de maio, durante a tradicional Feira Hospitalar, que reúne as principais empresas, profissionais e lideranças da Saúde.

“A Telemedicina é uma possibilidade de saúde feita a distância, através das tecnologias de informação e comunicação, envolvendo os aspectos de prevenção, promoção, diagnóstico e tratamento de pacientes. Evidenciamos hoje que essa ferramenta aumenta o acesso ao serviço de saúde, traz maior resolubilidade e pode ser feita com segurança e qualidade na prática médica”, definiu o neurologista Jefferson Gomes Fernandes, presidente Científico e do Conselho de Curadores do Global Summit, na abertura do painel.

Chao Lung Wen, chefe da Disciplina de Telemedicina da FMUSP, apresentou uma linha evolutiva da Telemedicina no Brasil. De 1998 a 2005, os testes da área eram segmentados; de 2005 a 2008, é considerada uma fase universitária pública; e de 2008 a 2015, a perspectiva torna-se pública, à medida que o Governo lança um programa em apoio à atenção primária. “Vou dizer ainda que de 2020 a 2030, entraremos para o processo da biosfera e do ecossistema, com o aumento da eficiência em todos os grupos.”

Em uma abordagem mais prática, o gerente médico de Telemedicina do Hospital Israelita Albert Einstein, Eduardo Cordioli, apresentou um projeto piloto aplicado em Unidade de Pronto Atendimento virtual da instituição, no final de 2016, com sala de teleconferência e plataforma de acesso gratuito. Na fase dois, houve ampliação do atendimento para outras unidades do Albert Einstein. E na terceira etapa, o hospital adotou a multiplataforma na qual os pacientes podem ter acesso à Telemedicina por qualquer canal virtual.

“A Telemedicina deveria ser ensinada em todos os cursos médicos, porém, praticamente não consta no currículo de nenhum curso. Dados os números atuais de 312 faculdades de Medicina, oferecendo 31.395 vagas, temos uma missão desafiante”, alertou o professor emérito da FMUSP, Gyorgy Miklós Bohn.


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