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Manifesto público Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Infectologia

A TODOS OS governantes e gestores públicos do governo federal, governos estaduais, Distrito Federal e municipais para que deem prioridade absoluta à vacinação SOBRE AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E A VACINAÇÃO CONTRA COVID-19


São Paulo, 1 de março de 2021.



SOMENTE VENCEREMOS A PANDEMIA COM MEDIDAS PREVENTIVAS E VACINAÇÃO CONTRA COVID-19


CONSIDERANDO que o Brasil contabiliza mais de 10 milhões de casos confirmados de COVID-19;


CONSIDERANDO que mais de 250 mil brasileiros morreram de COVID-19, representando 10% do total de mortes no mundo;


CONSIDERANDO que a maioria dos estados brasileiros e o Distrito Federal enfrentam o pior momento da pandemia, já com colapso do sistema de saúde em vários municípios do país;


CONSIDERANDO que o desemprego, piorado pela pandemia, atinge 14 milhões de brasileiros com suas dramáticas consequências sociais;


CONSIDERANDO que há sólidas evidências científicas de que as medidas de prevenção para COVID-19, incluindo o uso de máscaras, distanciamento social, higienização das mãos com água e sabão ou álcool 70%, evitar aglomeração, estão entre as principais medidas para diminuir a transmissão do novo coronavírus SARS-CoV-2, porém estamos sem diretrizes coordenadas dos órgãos centrais para a condução desta tragédia que o Brasil está vivendo;


CONSIDERANDO que a vacinação contra COVID-19 de forma célere e de grande número de brasileiros está entre as medidas mais eficazes para mitigar a disseminação do novo coronavírus, porém estamos longe de conseguir tão importante objetivo, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), em ação conjunta com a Associação Médica Brasileira (AMB), dirigem-se através desse manifesto público a todos os governantes e gestores públicos do governo federal, governos estaduais, Distrito Federal e municipais para que deem prioridade absoluta à vacinação, incluindo a compra de vacinas aprovadas pela ANVISA, bem como determinem a ampla implementação das medidas preventivas contra COVID-19, efetivando-as e divulgando-as amplamente.


Somente a imediata e ampla implantação das medidas preventivas e a vacinação ágil e em grande escala dos brasileiros poderão reduzir o caos e tragédia ainda maior do que vivemos hoje. A saúde é direito de todos e dever do Estado.

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