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XXXIII Congresso Brasileiro de Cefaleia

  • Foto do escritor: Hotel Cafezal
    Hotel Cafezal
  • 11 de out. de 2019
  • 2 min de leitura

O primeiro encontro da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe) aconteceu em 1979 em São Paulo. Desde então, foram realizados diversos eventos científicos anuais que acompanharam toda a evolução na medicina da área.

A próxima edição do Congresso Brasileiro de Cefaleia acontecerá de 24 a 26 de outubro e é motivo de celebração. Além de retornar a São Paulo após exatos 40 anos, o encontro marca o início de uma nova era no tratamento da doença.

Com uma programação completa, os congressistas terão contato com palestras e simpósios dos mais diversos temas. As aulas serão ministradas por profissionais reconhecidos no mercado, entre eles oito convidados internacionais. Haverá ainda mesas redondas, conferências e simpósios satélites da indústria.

O congresso marca o pioneirismo dos chamados medicamentos anti-CGRP, os primeiros remédios de tratamento preventivo específicos para a enxaqueca. Segundo Thais Villa, neurologista e presidente do evento, é uma grande conquista para a especialidade “São os primeiros na história dos estudos das enxaquecas a serem, desde o início, pesquisadas de acordo com a fisiopatologia da doença e desenvolvidos de forma específicas para o tratamento preventivo”, completa. Atualmente, existem dois medicamentos já aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): o Pasurta e Emgality.

Outros temas que merecem destaque são as enxaquecas e cefaleias nas mulheres, cefaleias na infância e adolescência e o papel da equipe multidisciplinar dentro da abordagem em relação à doença. Esse último ponto contará com mesas formadas por profissionais de outras especialidades discutindo o respectivo papel frente ao tratamento da patologia, como fisioterapeutas, cirurgiões-dentistas, psicólogos e ginecologistas.

O principal objetivo do evento é proporcionar conhecimento sobre a importância de saber mais sobre as cefaleias, principalmente as enxaquecas. A expectativa é atingir o profissional de saúde, e não apenas neurologistas “A ideia é atrair aqueles que têm contato direto com esses pacientes e, muitas vezes, pelo desconhecimento da doença, deixam passar o encaminhamento correto ou, até mesmo, alguma ajuda no diagnóstico e no tratamento.”, pontua Thais.

É IMPORTANTE

A dor de cabeça é a dor que mais acomete pessoas no mundo. Só no Brasil, existem em torno de 30 milhões de brasileiros que sofrem com a doença. Por ser prevalente na população, é considerada a patologia mais incapacitante em pessoas até 50 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), afetando diretamente a qualidade de vida dos pacientes que convivem com ela.

De acordo com Thais, a enxaqueca é um problema de saúde pública e enfatiza “Ainda é uma doença muito sub-diagnosticada, ou seja, desconhecida tanto por profissionais de saúde, quanto pela população em geral. O intuito do congresso é melhorar o diagnóstico dos pacientes, levando informações para que se possa pensar esse diagnóstico e encaminhar a um neurologista no momento correto”.

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE CEFALEIA

XIV CONGRESSO DE DOR OROFACIAL

São Paulo | 24 a 26 de outubro de 2019

Novos medicamentos e interdisciplinaridade: uma nova era no tratamento da cefaleia.

Local/Informação/Inscrição

CENTRO DE CONVENÇÕES REBOUÇAS

Av. Rebouças, 600 - Pinheiros - São Paulo/SP

Realização: SBCe

Garanta já a sua inscrição em www.apm.org.br/cefaleia


 
 
 

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