O mais importante evento de telemedicina e saúde digital da América Latina ocorre de 4 a 6 de abril de 2019, organizado pela Associação Paulista de Medicina, com o apoio do Transamerica Expo Center
Em pleno século XXI, os médicos sabem que é necessário adotar as tecnologias de informação e comunicação (TICs) para maior segurança, qualidade e efetividade dos cuidados aos pacientes. Talvez o exemplo mais comum seja o da adoção do prontuário eletrônico por hospitais ou clínicas. Não ter ou usar um, indica uma distância grande e muito arriscada de uma boa prática da medicina.
A telemedicina está hoje de tal forma difundida e integrada à prática usual da assistência aos pacientes que, em países como os Estados Unidos, vem sendo substituída, aos poucos, por termos como “cuidados conectados” ou “saúde conectada”. No evento anual da American Telemedicine Association, em maio deste ano, em Chicago, a Kaiser Permanente, um dos maiores sistemas verticalizados de saúde daquele país, mostrou que das 110 milhões de consultas realizadas em 2017, 52% foram virtuais. Ou seja, uma importante consolidação das ferramentas tecnológicas para a assistência às pessoas a distância.
Em todas as especialidades médicas é possível aplicar, de alguma forma, estratégias de telemedicina, seja para promoção e prevenção à saúde, diagnóstico, tratamento ou reabilitação de pacientes.
De 4 a 6 de abril de 2019, será realizado o Global Summit Telemedicine & Digital Health, evento organizado pela Associação Paulista de Medicina, com o apoio do Transamerica Expo Center. Esta iniciativa coloca a APM como protagonista de uma mudança necessária, a de um maior envolvimento e apropriação do uso das ferramentas tecnológicas pelos médicos, o que pode os aproximar mais dos seus pacientes e vice-versa.
Autorizado pelo próprio Conselho Federal de Medicina, o uso de aplicativos como o WhatsApp tem facilitado a comunicação dos pacientes com seus médicos assistentes, em diversas circunstâncias. Entretanto, é importante atentar para as evidências publicadas, já há alguns anos, de que a comunicação audiovisual (videoconferência) é mais segura e tem maior qualidade na interação médico-paciente quando comparada com formas não visuais de comunicação.
Há noticias de que a revisão do Código de Ética Médica, que está em consolidação pelo CFM para os próximos meses, trará uma maior abertura para o uso da telemedicina pelos nossos médicos. Esperamos que sejam mudanças realmente efetivas para que possamos oferecer à nossa população o que já foi demonstrado em outros países com a telemedicina: maior acesso aos sistemas de saúde, maior resolubilidade e redução de custos, o que pode ser obtido com segurança e qualidade.
O Global Summit Telemedicine & Digital Health terá uma programação intensa, com palestrantes internacionais que trarão a experiência prática da introdução e desenvolvimento da telemedicina em seus países. A saúde digital (eHealth, mHealth, Internet of Medical Things- IOMT, etc.) também será objeto deste evento o qual, além de conferências, painéis e outras atividades científicas, terá uma grande área de exposição para as novidades tecnológicas deste setor. Programe-se:
Prof. Dr. Jefferson Gomes Fernandes
Presidente
Conselho Curador
Global Summit Telemedicine & Digital Health