Recomendação da Comissão Nacional Especializada de Aleitamento Materno da Febrasgo e interrupção deve durar 10 dias
Todos os 645 municípios do estado vão vacinar os moradores contra a febre amarela, a partir desta segunda-feira (18), informou a Secretaria Estadual de Saúde. Metade dos paulistas ainda não tomou a vacina. Entre 2006 até hoje, 50% da população se vacinou.
Brasil, recomendação às mães que estão amamentando
Mulheres que estão amamentando (em especial com crianças com menos de seis meses), preferencialmente não devem ser vacinadas contra a febre amarela.
Porém, as que residirem em áreas de risco e aquelas obrigadas a viajar para uma destas regiões têm de ser vacinadas.
Então, será necessária a suspensão do aleitamento materno por dez dias após a vacinação. A orientação é importante para manter a produção do leite materno e garantir o retorno à amamentação.
De acordo com Corintio Mariani Neto, presidente da Comissão Nacional Especializada de Aleitamento Materno da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), a recomendação vale para todo o Brasil e é muito importante insistir na informação sobre a necessidade de a amamentação ser suspensa por 10 dias, se a mãe receber vacina contra febre amarela nos primeiros seis meses de vida do bebê, pois trata-se de cuidado e educação em saúde.
Gestantes ou lactantes, mulheres com doenças autoimunes, em uso de quimioterápicos ou imunossupressoras
Não devem tomar a vacina. Se morar em área de risco, há necessidade de conversar com seu médico para avaliar a vida média do medicamento e a possibilidade de suspendê-lo por um prazo prévio à vacinação.
Em situação de vacina aplicada em mulher que não tinha conhecimento da gravidez: existem relatos de vacinação indevida, sem que tenha havido teratogênese ou comprovada doença fetal.