A proposta “E Agora Doutor” visa proporcionar debates mais informais para analisar queixas comuns e nem sempre consensuais
Tontura. Soluço. Desmaio. Problemas cotidianos que afetam milhões de pessoas ao redor do mundo todos os dias. Esses são apenas alguns dos assuntos que serão abordados na proposta “E Agora Doutor”, uma atividade desenvolvida pela primeira vez no Congresso Paulista de Neurologia. O evento, que ocorre de 29 de maio a 01 de junho no hotel Sofitel Jequitimar localizado no Guarujá, tem o objetivo de abordar diversos temas e contribuir para o desenvolvimento da área neurológica.
O diferencial do projeto é promover uma discussão informal sobre essas questões comuns, mas que nem sempre são consensuais e, em grande parte, são rodeadas por crenças antigas. O soluço, por exemplo, é uma resposta involuntária do diafragma ou órgãos respiratórios a alguma irritação dos nervos, podendo gerar certo incomodo. Por isso, buscam-se milhares de medidas para cessar o desconforto como prender a respiração por algum tempo ou colocar uma linha vermelha na testa do bebê.
Para analisar sobre a eficácia de ações como essas, a palestra terá um coordenador e três expositores que falarão a respeito das suas opiniões pessoais abrindo, posteriormente, para um debate. Rubens José Gagliardi, atual presidente da Associação Paulista de Neurologia, afirma que o intuito é trocar ideia “É uma discussão não tão formal como uma aula, não se almeja obrigatoriamente chegar a um consenso. Está muito mais ligado à experiência individual das pessoas e possíveis formas de resolver o problema.”
De maneira mais lúdica, o encontro acontecerá no fim da tarde do terceiro dia de congresso (31) no período das 18:45 às 20h. A ideia é fornecer comes e bebes para tornar o ambiente mais descontraído. Com a função de moderador, Dr. Rubens enfatiza a relevância do encontro “É muito importante abordar essas questões, pois são assuntos frequentes no dia a dia do neurologista e, nem sempre, tem um consenso ou diretriz específica sobre. Ter um colega experiente e uma plateia participativa torna possível levantar discussões significativas.”
