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Combate aos radicais livres


A hipomanganesemia, falta de manganês no organismo, pode afetar a capacidade reprodutiva das pessoas; nas plantas é essencial para a formação da clorofila

O uso prolongado de antiácidos, de contraceptivos orais, digitalis (fitoterápico para o coração), diuréticos, doenças hepáticas crônicas e da vesícula biliar, e, ainda, suor excessivo, são algumas das causas que podem diminuir a quantidade de manganês no organismo. O mineral é essencial para o funcionamento de enzimas, para a síntese de mucopolissacarídeos (cartilagem e matriz óssea) e ainda para a fosforilação oxidativa.

O manganês faz parte da constituição de diversas enzimas e atua na ativação de muitas outras. Entre suas principais ações, funciona como antioxidante, ativador enzimático do metabolismo dos carboidratos, aminoácidos e colesterol, colaborando, ainda, na formação da cartilagem e ossos.

Por sua importante ação metabólica, o manganês ativa numerosas enzimas implicadas na síntese do tecido conjuntivo, na regulação da glicose, na proteção das células contra os radicais livres e nas atividades neuro-hormonais.

Outros benefícios são associados ao manganês, como ação hipoglicemiante, ação sobre o metabolismo das gorduras, ação protetora das células hepáticas, além de importante implicação no metabolismo dos neurotransmissores

Chamada de hipomanganesemia, a carência de manganês interfere na capacidade reprodutiva, assim como na função pancreática e o metabolismo de carboidratos. Os sintomas da deficiência do mineral são náuseas, vômito, perda de audição, vertigens, erupção cutânea, anormalidades esqueléticas, queda de cabelo, entre outros.

Nas plantas, o manganês tem influência direta no processo fotossintético por ser necessário para a formação da clorofila, fundamental na redução de nitratos e na respiração. Em alguns processos metabólicos, age como catalisador e participa da formação do ácido ascórbico (vitamina C).

“Todas as plantas têm necessidade específica de manganês e aparentemente sua função mais importante está relacionada com os processos de oxirredução. A participação mais importante do manganês em plantas é no desdobramento da molécula de água e na evolução do O2 no sistema fotossintético, na fase luminosa, de forma que se tem a transferência de elétrons para o fotossistema II. O mineral permite uma maior velocidade de germinação e aumenta a resistência das plantas à seca por incrementar o crescimento das raízes”, explica Valter Casarin, coordenador científico da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV).

A deficiência de manganês nas plantas pode causar clorose internerval em folhas jovens e reticulado grosso. Já o excesso do mineral provoca manchas marrons nas folhas.

O manganês que adquirimos consumindo vegetais foi antes absorvido do solo. Quando ocorre deficiência deste elemento, os agricultores aplicam adubos contendo sais de manganês, geralmente os mesmos sais que fazem parte dos suplementos minerais que compramos nas farmácias.

Sobre a iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV)

Com o objetivo de informar à sociedade sobre os benefícios dos nutrientes na produção de alimentos e sua utilização correta, a NPV está presente em países como EUA, Canadá, México e Colômbia, além do Brasil.

Baseia-se somente em informações científicas, de modo a explicar o papel essencial dos diversos tipos de fertilizantes e do manejo responsável na segurança alimentar e nutricional, além de seu efeito multiplicador na produtividade de culturas.

Saiba mais em nutrientesparaavida.org.br


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