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Um olhar responsável sobre as cesarianas a pedido



O Estado de São Paulo viu a razão de morte materna aumentar de 35 para 60,6 óbitos a cada 100.000 nascidos vivos, entre 2.000 e 2017. Entre 2000 e 2015, aliás, as taxas globais de cesarianas no Estado, de 49% para 59%. No mesmo período, o índice de mortes maternas por hemorragia subiu de 11% para 16%.


A partir destes dados alarmantes, a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) fará mais uma reflexão sobre o tema em seu Congresso On-line 2020. Em sessão denominada Debate Informal (DBI), haverá debate entre especialistas renomados especialmente voltado para a cesariana a pedido.


A reunião será realizada em 1 de outubro, às 20h. “Quando realizada sob indicações médicas, a cesárea é uma cirurgia essencial para a preservação da saúde da mãe e do bebê. Porém, quando não há justificativas, a mulher é exposta a riscos desnecessários sem benefícios claros”, opina Rossana Pulcinelli, presidente da SOGESP e coordenadora do DBI.

A conversa elucidará abrangerá o respeito à autonomia da mulher, seja no sistema privado ou público de saúde, as evidências científicas existentes na área e as regulamentações e procedimentos que abrangem a prática obstétrica nesses casos.


Além da presidente da SOGESP, participarão Cicero Venneri Mathias, assistente docente do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC); Marisa Ferreira da Silva Lima, coordenadora da Área Técnica da Saúde da Mulher da Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo; Rita de Cássia Sanchez e Oliveira, coordenadora materno-infantil do Projeto Parto Adequado e do Setor de Medicina Fetal do Hospital Israelita Albert Einstein; e Monica Lopez Vazquez, professora assistente da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.


“O aumento de cesarianas está associado a hemorragias após o parto e, consequentemente, à morte materna. É fundamental realizar uma análise mais profunda da situação para não colocar a saúde das mulheres em risco”, finaliza Rossana.


Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP)

Data: 01 de outubro

Horário: 20h

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