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Papa da transfusão feto-fetal é presença confirmada no IV Simpósio de Medicina Fetal




Americano Rubén Quintero é o criador de distintos procedimentos cirúrgicos neste campo, como a técnica de fotocoagulação seletiva a laser de vasos comunicantes para tratar síndrome de transfusão feto-fetal, oclusão de cordão umbilical para gêmeos anômalos discordantes, cistoscopia fetal e laringoscopia fetal direta

Um dos destaques do calendário global da Medicina, de 2022, o IV Simpósio e I Encontro Internacional de Medicina Fetal, receberá especialista de primeira grandeza em síndrome de transfusão feto-fetal (STFF). É o americano Rubén Quintero, diretor do Fetal Institute – Miami, Flórida, membro do editorial board do The Journal of MaternalFetal and Neonatal Medicine e revisor do American Journal of Obstetrics and Gynecology, Obstetrics and Gynecology, British Journal of Obstetrics and Gynecology, Journal of Ultrasound in Obstetrics and Gynecology, The Lancet, Prenatal Diagnosis, entre outros.

Certificado em Medicina Materno-Fetal pelo Conselho Americano de Obstetrícia e Ginecologia, Quintero é o pioneiro da fetoscopia operatória. É atribuída a ele a criação de distintos procedimentos cirúrgicos neste campo, incluindo a técnica de fotocoagulação seletiva a laser de vasos comunicantes para tratar síndrome de transfusão feto-fetal, oclusão de cordão umbilical para gêmeos anômalos discordantes, cistoscopia fetal, laringoscopia fetal direta, apenas para citar alguns.


Assim, por ser reconhecido, de forma unânime, como referência global na área, a conferência de Rubén Quintero é uma das atrações do IV Simpósio. Só para registro, a síndrome de transfusão feto-fetal se caracteriza quando gêmeos idênticos compartilham a mesma placenta.


Aproximadamente 30% dos casos de STFF, embutem risco de óbito de um ou ambos os fetos a taxas de 90 a 100%, se não houver intervenção médica competente e adequada. A propósito, em situação de perda de um dos fetos por causa da STFF e sobrevivência do outro, o risco de lesão no cérebro do bebê é altíssimo, entre 50 e 100%.


De acordo com especialista Fábio Peralta, do Centro de Medicina Fetal Gestar (GMFG) e grupos Hcor-Associação Sanatório Sírio, o distúrbio, também chamado de síndrome transfusor/transfundido, é uma das situações mais complexas da Obstetrícia.

“Eles têm vasos próprios de cordão umbilical. Como estão ligados na mesma placenta, os vasinhos atravessam a membrana que os separa e acabam por estabelecer comunicação na circulação sanguínea. Uma consequência é que um dos bebês perde sangue para o outro na interface vascular. O doador fica com pouco sangue na circulação, tendo reflexos na redução da urina e do líquido à sua volta. Já o que recebe excesso de sangue, urina demais, ficando hipervolêmico: a cavidade aminiótica recebe mais líquido, ele urina mais e sua bexiga se torna muito evidente”.

Durante a palestra Transfusão feto-fetal: Diagnóstico, tratamento, resultados perinatais e a longo prazo, Quintero compartilhará avanços da ciência para identificação e tratamento da STFF, de forma a maximizar as chances de sobrevivência dos bebês.


Agende-se

O IV Simpósio e I Encontro Internacional de Medicina Fetal ocorre de 19 a 21 de maio, na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina A conferência de Rubén Quintero está confirmada para 20 de maio, a partir das 9h.


Mais dados, assim como orientações para se inscrever, estão disponíveis em https://www.simposiofetalfloripa2022.com.br/site/maternofetal2022/informacoes-de-inscricao


O IV Simpósio e I Encontro Internacional de Medicina Fetal é uma iniciativa de parceria da Gestar Centro de Medicina Fetal - Cetrus e da Clínica Materno-Fetal de Florianópolis.

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