São Paulo, 25 de novembro de 2021
Todos os adultos devem tomar a dose de reforço da vacina Covid-19. O Comitê Extraordinário de Monitoramento da Covid-19, o CEM COVID_AMB, considera extremamente oportuna e tecnicamente correta a Nota Técnica nº 59 do Ministério da Saúde publicada no último dia 17/11/2021 indicando dose de reforço da vacina Covid-19 a todos os maiores de 18 anos, que tenham completado o esquema vacinal há pelo menos cinco meses.
Os médicos e suas entidades, representados pelo CEM COVID_AMB, informam que a dose de reforço é indispensável para manter os brasileiros e aqueles que fizeram do Brasil sua terra/morada mais seguros, pois os dados científicos disponíveis até o momento mostram que a proteção oferecida pelo esquema vacinal inicial pode decair após cinco a oito meses, independentemente do tipo de vacina recebido no esquema primário.
Estudos de diversos institutos científicos e do próprio Ministério da Saúde deixam uma afirmativa muito clara: a queda dos indicadores de casos e óbitos por Covid-19 é fruto do alto índice de vacinação que atingimos. Os cidadãos têm feito sua parte. Apesar dos ataques à imunização contra a Covid-19, a adesão às vacinas é crescente. Pesquisa DataFolha de julho, registrou nível recorde de 94% da população em termos de intenção em se vacinar.
O CEM COVID_AMB avalia ser fundamental manter os altos níveis de imunização, combinados à ampliação da base populacional imunizada, entre elas, adolescentes (em andamento) e crianças (em futuro próximo).
Há alguns pilares para evitar que novas ondas tenham efeito devastador, como vem ocorrendo em outros países: coberturas elevadas e homogêneas com duas doses, as doses de reforço à medida em que a população tem os níveis de proteção fragilizado, ou seja, com escalonando a partir de 5 meses da segunda dose. Reforçamos que as medidas sanitárias continuam fundamentais, de acordo com as recomendações, para a proteção de todos.
Aos médicos do país, o CEM COVID_AMB primeiramente expressa sua gratidão em nome de todos os brasileiros. Aproveitamos para conclamá-los a prosseguir defendendo a ciência e a saúde pública, recebendo as doses que se fizerem necessárias e incentivando os pacientes a fazer o mesmo.
Podemos e devemos ser felizes e ter uma vida normal. Baixar a guarda, jamais.
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