A NEURODC•19, I Convenção Nacional dos Departamentos Científicos, reunirá todas as 24 áreas da especialidade na cidade de Campinas, entre 1º e 4 de agosto, trazendo novidades dos campos de atuação.
Organizado pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN), possibilitará a médicos e profissionais de saúde a atualização e o desenvolvimento continuado dos conhecimentos prático-científicos em diagnósticos, medicamentos e pesquisas da área.
Andrea Slachevsky, do Chile; Yael Hacohen, da Inglaterra e Pierre-François Pradat, da França são alguns dos convidados internacionais.
História da Neurologia
Na NEURODC•19, o Departamento Científico de História da Neurologia da ABN terá destaque especial, em 1º, 2 e 3 de agosto, sempre das 18h30 às 19h30. De acordo com dr. Ylmar Correa Neto, coordenador do DC, serão realizadas conferências sobre a neurossífilis absolutamente imperdíveis:
“Trata-se de uma doença muito comum no passando, que está voltando; os conhecimentos históricos são essenciais para a boa prática, além de aplicáveis na atualidade”.
Os neurologistas também terão palestras sobre história das coreis; do sinal de Babinski; e de dois médicos importantes: Artistides Leão, que atuou no Rio de Janeiro, e Enrolras Vampre, de São Paulo.
Dr. Ylmar pondera que a história facilita a identificação, classificação e diagnóstico das doenças.
“O conhecimento sobre história da neurologia solidifica os conhecimentos sobre as diversas doenças neurológicas, assim como aprimora as competências relacionadas com a observação clínica dos neurologistas”, acrescenta.
Expectativas
O presidente da ABN, Gilmar Fernandes do Prado, está convicto de que a NEURODC•19 permitirá intensa troca de conhecimentos e ideias e a estruturação de valiosa rede de contatos, não só do ponto de vista científico como também pessoal.
Pensamento semelhante tem o diretor científico da Academia, Ricardo Nitrini. Ele ressalta que o encontro é valioso para que os profissionais se atualizem quanto ao que há de mais recente em pesquisa científica mundial e ainda para tomar pé da produção brasileira.
“É essencial que saibamos o que está sendo feito em território nacional. Além disso, será uma oportunidade para os jovens pesquisadores conseguirem reconhecimento e visibilidade, já que grande parte da apresentação dos trabalhos científicos será protagonizada pelos mais novos”, argumenta Nitrini.
A grade de atividades completa do NEURODC•19 pode ser acessada em http://neurodc.com.br/