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ABN em reunião com Ministro da Saúde e Frente Parlamentar da Medicina


Em 13 de fevereiro, o Instituto Brasil de Medicina (IBDM), realizou a primeira reunião de 2019, na sede da AMBr (Associação Médica de Brasília), com participação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e de deputados eleitos e reeleitos que integrarão a Frente Parlamentar da Medicina (FPMed) nesta Legislatura. A Academia Brasileira de Neurologia (ABN) também marcou presença, representada pelo presidente Gilmar Prado.

Na ocasião, foi empossado o médico Hiran Gonçalves, deputado federal pelo estado de Roraima, como novo presidente da Frente. Houve debates sobre temas relativos às necessidades do País na área da saúde, entre eles a carreira médica de Estado.

Luiz Henrique Mandetta, até então presidente da FPMed fez um relato detalhado de seus primeiros dias à frente do Ministério da Saúde. Relatou que o organograma está sendo revisto, destacando a criação, pela primeira vez, de uma Secretaria Nacional de Atenção Básica. Em seu entendimento, o sistema só se reorganiza através da atenção básica.

“Não vamos deixar ocorrer desassistência. Utilizaremos o mesmo instrumento, mas, em paralelo, prepara-se um caminho estruturante. Não é possível que um país continental, que quer ter um sistema de saúde universal, não consiga até hoje, com 30 anos de SUS, uma proposta de trabalho para a atenção básica através do Governo Federal”, afirmou.

Mandetta solicitou a participação das associações médicas, federações, conselhos, entidades de especialidades, entre outras do segmento.

“Queremos que formulem e canalizem propostas para que a Frente Parlamentar da

Medicina possa defender um caminho justo. Não se faz saúde só com médicos, mas não se faz saúde sem os médicos. Estamos no ministério para dar ouvidos, ter sensibilidade e remarmos juntos para um porto mais seguro”, completou.

A Frente Parlamentar da Medicina já conta com o engajamento de 198 deputados e 12 senadores e, segundo Hiran Gonçalves, que também estará à frente do IBDM, o objetivo é formular cada vez mais políticas que prestigiem o ato médico.


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